segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Desejo a Todos

Um Feliz Natal

E um próspero

Ano Novo

Borboleta

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007



Queria Ser invisível...

Poder concretizar todos os meus sonhos!

Ser dona da Lua..

Das estrelas..

Poder saltar de nuvem em nuvem,

sem medo de cair...

Poder voar...sem destino...

Poder abraçar o sol...sentir o seu calor!

Queria segredar-te ao ouvido...

palavras de Amor...sem esperar resposta...

Queria dar-te beijos sem fim...

na esperança que mos devolvesses!

Queria descobrir o caminho da felicidade...

Para depois poder levar-te comigo...

quando o alcançássemos...

Teríamos a Lua

as estrelas...

o sol...

as nuvens...

as palavras...

eu teria-te a Ti

Tu terias-me a Mim...

Voaríamos juntos... Seriamos eternamente felizes!

Borboleta

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Sentir...


Hoje quero fechar os olhos,
Quero sentir que estás a meu lado...
Sentir o abraço forte dos teus braços,
sentir o bater do teu coração!
A teu lado sinto-me segura,
sinto que me voltam as forças...
Nada nem ninguém me poderá magoar...
Apenas Tu...
Sinto que és meu, aqui e agora,...
Sinto que te entregas a mim, sem impores qualquer regra...
Sem controlares os teus movimentos,
apenas amando-me...
Sinto que desta forma não existe amanhã,
Sinto toda a beleza que conheces e que
sabes que comigo poderás partilhar...!
Sinto que me Amas neste momento,
sem medo do que vem a seguir...
Sem pensares em mais nada!
Quero estar assim, não quero saber de acordar...
Assim tudo é mágico...tudo é Bom...
Assim sou feliz!
Borboleta

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

"Voz Que Se Cala"





"Amo as pedras, os astros e o luar
Que beija as ervas do atalho escuro,
Amo as águas de anil e o doce olhar
Dos animais, divinamente puro.
Amo a hera que entende a voz do muro
E dos sapos, o brando tilintar
De cristais que se afagam devagar,
E da minha charneca o rosto duro.
Amo todos os sonhos que se calam
De corações que sentem e não falam,
Tudo o que é Infinito e pequenino!
Asa que nos protege a todos nós!
Soluço imenso, eterno, que é a voz
Do nosso grande e mísero Destino!..."

Florbela Espanca